domingo, 18 de agosto de 2019

Pós-Crítica: uma Experiência Rizomática de Vida, Aprendizado, Amizade e Amor


Pós-Crítica: uma Experiência Rizomática de Vida, Aprendizado, Amizade e Amor


Profa. Dra. Mauren Pavão Przybylski
(Pós-Crítica/UNEB; IFBAIANO; LANMO)

Recém-egressa desse programa, onde fui a primeira pós-doutoranda PNPD/Capes, é fácil e ao mesmo tempo bem difícil falar do Pós-Crítica; fácil porque sou só orgulho ao dizer que tive a chance de me formar como professora num programa de excelência, com profissionais sérios e extremamente competentes e de lá, além de tudo isso, ter conhecido pessoas que permanecerão para a vida toda, e difícil porque seu caráter rizomático não nos oferece palavras suficientes para definir tudo que significa ter passado pelo Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural.

Lá fui professora, nas disciplinas que tive o prazer de ministrar dentro e fora do programa — e no exterior, e fui aluna, nos minicursos de professores de fora, além, claro, de nos momentos de trocas em disciplinas com os próprios colegas. A parte tudo isso, pude coordenar um GT da Anpoll trazendo um evento de nível nacional para Alagoinhas.

Nos corredores do Programa, sem saber bem quando, apareceu minha comadre Nazaré Lima. Libriana como eu, é a generosidade e competência em pessoa... espelho daquilo que um dia almejo ser.

Já na rodoviária, no meu primeiro dia de ida ao Pós-Crítica, me deparo com uma jovem que, a meu ver, seria aluna... talvez pela simplicidade e generosidade. Elisangela Santana, professora e pesquisadora competente, tornou-se uma leal, especial e grande amiga.

Foi, também, no nosso querido Pós-Crítica, e pela generosidade do professor José Carlos Felix, que tive uma primeira experiência em banca de mestrado. Aliás, pelo menos no tocante ao meu tempo no programa minhas bancas iniciaram e encerraram com ele (emoção total). Felix, além de tudo, me permitiu dividir com ele e com outro que se tornou um querido amigo-irmão, Roberto Seidel, a disciplina obrigatória de Teorias e Críticas da Cultura. Teria sido apenas mais uma disciplina não fosse lá eu ter conhecido o verdadeiro companheiro para as alegrias e tristezas, o na altura aluno Ricardo Vidal. E a dinda Paulinha, junto com Edisvânio, aniversariante “daquela noite”, responsáveis por tudo!

Marquinhos também é parte importante dessa disciplina e de nossas vidas... e, ainda, nos trouxe Silvio. Impossível citar todos os nomes que fizeram parte desse período... sintam-se contemplados e referenciados, mesmo que não citados um a um.

Das alunas amigas, entre outras, e, primeira de todas, Carlene: guria retada do sertão, me mostrou que verdade e autenticidade aproximam pessoas.

A disciplina de Literatura Comparada, me trouxe a dinda Vyrna Valença Perez, amiga, companheira e com quem posso contar a qualquer momento (“sempre juntas”).

Alguns dos meus alunos como se vê foram, outrossim, pessoas que pela formação de caráter tornaram-se a família que escolhi na Bahia.

Da parte administrativa do programa, Maiara é alguém que mora em meu coração, para sempre, não como funcionaria, mas como amiga. Junto com ela Neila, a primeira a me receber na Bahia e Adnailsa, sempre disponível.

Voltando aos colegas professores, Osmar Moreira, Jailma Pedreira e Aurea Pereira sempre foram apoio, incentivo e amizade. A eles, minha gratidão.

Ari Lima não foi apenas coordenador do grupo de pesquisa de que fiz parte, mas uma voz de afeto e sabedoria.

Mas nenhuma dessas experiências teria sido possível sem o convite de Edil Costa para que eu tentasse a seleção para bolsista.

Enfim, muitas foram as pessoas que atravessaram meu caminho nestes últimos cinco anos... algumas apenas passaram, outras ficaram.

Quanto ao Pós-Crítica, algumas palavras: agradeço pela existência desse programa — espaço de pluralidade, desconstrução, multiculturalidade e aprendizado e desejo, apesar de toda conjuntura que não nos parece favorável, vida longa a este espaço que nos permite ser, estar, dizer e fazer. Feliz 10 anos!


2 comentários:

  1. Lindo texto, Mauren. Sempre lembro de você e sua inseparável cuia de chimarrão. Abraços

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  2. Seu texto também foi lindo. E você faz parte da minha trajetória . Como eu disse, é impossível citar todo mundo. Te desejo, sempre, muito sucesso! Abraços

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